Natalense

28 junho 2005

Supremo dos EUA decide a favor dos Dez Mandamentos

LEI
Para tribunal, texto em local público não fere a separação entre igreja e Estado
Supremo dos EUA decide a favor dos Dez Mandamentos
DE NOVA YORK
A Justiça norte-americana decidiu ontem que exibir os Dez Mandamentos em prédios do governo e tribunais não necessariamente infringe a separação entre Estado e religião fixada pela Constituição, mas que deve haver limites.Em duas decisões distintas, a Suprema Corte dos EUA autorizou que um monumento com os Dez Mandamentos continuasse diante do Legislativo do Texas e determinou a retirada do símbolo religioso em dois tribunais do Kentucky. Os dois julgamentos foram apertados, por 5 a 4.A diferença percebida pela Suprema Corte foi que, no caso do Texas, o monumento estava no local havia mais de 40 anos, sem nunca ter sido contestado, em meio a várias outras obras. Já no caso dos dois tribunais no Kentucky, os Mandamentos estavam dispostos isoladamente nas paredes do tribunal, sem nenhum outro documento histórico, até que União Americana pelas Liberdades Civis reclamou.Na prática, a decisão da Suprema Corte norte-americana estipula que cada caso deve ser analisado separadamente.A Primeira Emenda da Constituição dos EUA estabelece que "o Congresso não deve fazer nenhuma lei a respeito de estabelecer uma religião", o que tem sido seguidamente interpretado pela Suprema Corte como uma indicação de que as ações do governo devem ter um objetivo secular -e de que isso é válido também para os Estados.Foi a primeira vez que a Suprema Corte julgou um caso envolvendo os Dez Mandamentos nos EUA em 25 anos. A última vez havia sido em 1980, quando proibiu sua exibição em escolas do país -o caso se originou mais uma vez no Kentucky, porque uma lei estadual determinava a fixação do texto em todas as salas de aula do Estado.O próprio prédio da Suprema Corte exibe uma pintura de Moisés com as tábuas onde estão os Dez Mandamentos, que, segundo a tradição judaico-cristã, foram transmitidos a ele por Deus, no monte Sinai.As decisões ocorrem em um momento em que a direita religiosa vem ganhando cada vez mais espaço no governo do presidente George W. Bush. Essa crescente influência se reflete em várias decisões da Casa Branca, como limitar ao máximo as pesquisas com células-tronco e pregar a abstinência em políticas públicas de prevenção à Aids.Quando o processo chegou ao tribunal, em março, os advogados que defendiam a permanência dos Mandamentos argumentaram que 4.000 desses documentos estavam espalhados por tribunais dos EUA e que eles simplesmente lembravam do papel que a crença em uma autoridade superior teve no desenvolvimento do país.A administração Bush defendeu as representações em março, alegando que os Dez Mandamentos desempenham um papel secular importante no desenvolvimento da lei e cultura americana."A idéia de ter um bloqueio em torno dos Dez Mandamentos para deixar claro que o Estado não tem nada com isso é levar isso longe demais", disse o advogado Paul Clement, que representa o governo. "Eles têm um inegável significado religioso, mas também um significado secular como origem da lei."Foi com base nessa linha de raciocínio que a Suprema Corte decidiu ontem que não existe uma proibição direta na Constituição a esses símbolos em prédios do governo."Apesar de os Mandamentos serem religiosos, eles têm um inegável significado histórico", escreveu um dos juízes do mais importante tribunal do país. Para então acrescentar que, "claro, há limites para a exibição de mensagens religiosas ou símbolos no governo". (PDL)

24 junho 2005

Olhe o Congresso Nacional

19 junho 2005

Sociólogo dá dicas aos vestibulandos sobre o futuro das profissões

16/06/2005 - 10h42m
Sociólogo dá dicas aos vestibulandos sobre o futuro das profissões
Daniela Leiras -
Globo Online
Cursar uma universidade tradicional ou apostar num curso técnico? O dilema de muitos jovens que se aproximam do tão esperado vestibular pode se intensificar ainda mais. Mas calma, nada de desespero. É que as profissões, tais como são conhecidas hoje, podem mudar de cara. Quem avalia essas mudanças é o sociólogo Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS) e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Interpretar os sinais do mercado de trabalho e prever tendências para a formação dos profissionais é com ele mesmo. Ao lado de Colin Brock, Simon organizou o livro "Os desafios da educação no Brasil", que reúne nove artigos e foi lançado pela Editora Nova Fronteira.
Em entrevista ao Globo Online, o sociólogo explica quais são as habilidades que estarão em alta no futuro.
Quais os desafios dos educadores do século XXI levando em consideração que os jovens estão cada vez mais resistentes e se adequando menos ao sistema de ensino tradicional?
Simon: O Brasil ainda é conservador nesse setor. O ensino superior, por exemplo, está muito preso ao antigo modelo de profissões clássicas. Enquanto isso, a maior parte do mercado de trabalho requer formação mais ampla, genérica e flexível. Basta perceber que muitas pessoas mudam de trabalho várias vezes ao longo da vida. A tendência conservadora também aparece no ensino médio. Ele ainda está fortemente organizado em função do treinamento para os exames de vestibular. Isso faz com que os estudantes gastem muita energia memorizando coisas que nunca utilizarão e esquecerão rapidamente.
Quais deverão ser as profissões do futuro?
O mundo do trabalho se organizará cada vez menos em termos de profissões, e cada vez mais relacionado à competência no uso da língua, ao manejo de conceitos científicos, ao uso da tecnologia da informação, e de habilidades sociais como liderança, empreendedorismo, comunicação e sociabilidade. Pessoas altamente especializadas serão muito solicitadas, mas em número relativamente pequeno. E as atividades de rotina serão feitas cada vez mais por máquinas e equipamentos eletrônicos.
Essa tendência faz aumentar o dilema dos estudantes que estão prestes a fazer o vestibular, principalmente daqueles que ainda têm dúvidas sobre fazer um curso mais abrangente ou outro especializado?
Eles devem ter em mente o seguinte: buscar uma formação mais geral e menos limitada pode ser decisivo na hora de ampliar as opções no mercado de trabalho. Atualmente, é muito mais útil para a vida das pessoas um conhecimento amplo, com ênfase no uso das línguas nacional e estrangeiras, na familiaridade com a matemática e no conhecimento na área social - incluindo a economia, o direito e a sociologia. Já um curso mais especializado corre o risco de se tornar obsoleto em muito pouco tempo. O ideal seria combinar os dois tipos de formação. Conheço muitos advogados que não chegaram a fazer o exame da OAB e hoje atuam em áreas diversas às do direito. O conhecimento geral que adquiriram já foi válido para buscarem outros caminhos.
Algumas pessoas que já trabalham procuram cursos técnicos para se especializar com maior rapidez. Essa lógica é a mais coerente?
Sim, mas ele não pode se esquecer que corre o risco de ficar restrito a esse conhecimento especializado. Alguém que quer trabalhar em hotéis, por exemplo, pode ficar em dúvida sobre cursar hotelaria ou administração. Com a primeira formação, a pessoa consegue ser incluída na área mais rapidamente. No entanto, caso perca o emprego no hotel, terá menos opções de trabalho do que um administrador.
Na análise de um currículo profissional, o diploma continua tendo um grande valor na hora de selecionar candidatos para uma vaga?
Querer um diploma só pelo diploma é uma roubada. O papel não faz milagres. Cada vez mais o mercado valoriza a competência do profissional, sua experiência e habilidades genéricas. É claro que o diploma torna-se um ponto positivo, mas nem sempre é o que vai determinar a seleção do profissional. Se ele não for eficiente naquela função, perde a vaga.

14 junho 2005

Os últimos 30 anos revolucionaram o casamento

14/06/2005

"Papel da mulher era fornecer sexo e cuidar da casa. Isso acabou
"Claudia Dreifus

Em BostonCoontz, 60, professora de Estudos sobre a Família na Faculdade Estadual Evergreen, em Olympia, Washington, pesquisa o processo de formação das famílias ao longo da história. A sua especialidade é a história do casamento.
O seu quinto livro sobre o tópico, "Marriage, a History: From Obedience to Intimacy or How Love Conquered Marriage" ("Uma História do Casamento: Da Obediência à Intimidade, ou Como o Amor Conquistou o Casamento"), acabou de ser lançado pela editora norte-americana Viking.
NYT - Qual a tese central do novo livro?Coontz - A de que o casamento mudou mais nos últimos 30 anos do que nos 3.000 anos anteriores. Isso aconteceu em grande parte devido ao fato de as mulheres terem mudado tão dramaticamente.
No decorrer da minha vida, o casamento, que era uma instituição rígida na qual o papel dos gêneros era estritamente definido, se transformou naquilo que atualmente vemos com freqüência --parcerias. Até meados do século 20, sustentar a família era papel do homem. O papel da mulher era fornecer sexo e cuidar da casa. Isso acabou.Em três décadas, nos livramos de todas as exigências legais e políticas de que as mulheres sejam subordinadas aos seus maridos. Ao mesmo tempo, as mulheres conquistaram independência econômica, de forma que não são subordinadas.Também eliminamos as leis que penalizavam as crianças rotuladas de ilegítimas. Tomando todos esses fatores juntos, temos uma mudança na história humana tão dramática quanto a Revolução Industrial.
NYT - Qual é o aspecto mais positivo da revolução do casamento?Coontz - O quanto os homens mudaram nestes últimos 30 anos. Nunca se via homens com os filhos. Atualmente os maridos acreditam que fazem muito mais trabalhos domésticos do que de fato fazem, mas eles estão realizando algo de fato. Quando vejo os relacionamentos maravilhosos e respeitosos que o meu filho e os seus amigos mantêm com as mulheres em suas vidas, enxergo algo realmente novo.Tradução: Danilo Fonseca
Visite o site do The New York Times

05 junho 2005

Ciência lembra 100 anos da teoria revolucionária de Einstein

05/06/2005 - 09h00

Ciência lembra 100 anos da teoria revolucionária de Einstein

CÁSSIO LEITE VIEIRA
Colaboração para a Folha de S. Paulo
Em 1905, Albert Einstein produziu uma tese de doutorado e cinco artigos que mudariam a face da física. Em 1907, ele dá um passo decisivo rumo à generalização de sua teoria da relatividade restrita (ou especial) publicada dois anos antes. Em 1915, a relatividade geral, uma nova teoria da gravitação, estava pronta. De 1906 a 1911, Einstein praticamente deixou a relatividade para se dedicar à teoria quântica. A alternância entre ambas marcaria sua carreira.A partir de 1909, Einstein começou a ganhar prestígio. Passou pela Universidade de Zurique, Universidade Alemã de Praga e retornou (ironicamente) para a Politécnica. Em 1913, aceitou ser membro da Academia Prussiana de Ciências. Era, agora, membro da elite da física alemã.No ano seguinte, seguiu para Berlim. Foi lá que sua faceta política floresceu. Assinou um manifesto contra a entrada da Alemanha na 1ª Guerra Mundial.Logo depois da relatividade geral, apresentou ao mundo um modelo para explicar o Universo. E, tão impressionante quanto, um livro de popularização sobre as teorias da relatividade. Em 1916 e 1917, com três artigos, voltou à teoria quântica. Esses resultados seriam a base para a construção do laser, quatro décadas depois.A comprovação histórica da relatividade geral, em 1919, tornou Einstein um fenômeno da mídia. Com a fama, vieram as primeiras manifestações nazistas contra ele e sua obra. Ameaçou deixar a Alemanha, mas foi dissuadido por colegas. Resolveu, no entanto, se afastar de Berlim, iniciando um período de viagens pelo mundo.Fuga para os EUA As homenagens cresceram na mesma proporção dos ataques nazistas. Em 1932, a situação tornou-se insustentável e ele resolveu aceitar oferta para trabalhar em Princeton, EUA. Ele e a segunda mulher, a prima Elsa, partiram com a intenção de voltar. Porém, sua cabeça foi posta a prêmio por radicais (achou o valor, US$ 5 mil, surpreendentemente alto). Nunca mais voltaria à Europa.Seu último trabalho importante foi feito em 1925 (nele previu que um aglomerado de partículas a baixíssimas temperaturas poderia se comportar como um átomo gigante). Em 1935, já em Princeton, publicou um artigo que punha em dúvida os rumos tomados pela teoria quântica e que foi fundamental para dar fôlego ao debate que ele e o físico dinamarquês Niels Bohr travavam desde 1927 --e que se estendeu até a morte de Einstein, em 1955. Nas décadas seguintes, dedicou-se, sem sucesso, à unificação dos fenômenos eletromagnéticos e gravitacionais. Até hoje essa tarefa atormenta a cabeça dos físicos.Agora, a ciência, foco de sua vida emocional, cedia parte de seu tempo para a militância política. As bombas nucleares lançadas sobre o Japão o deixaram arrasado. Passou, então, a defender uma base política supranacional para fortalecer a paz mundial. Foi chamado de ingênuo e atacado por capitalistas e socialistas.Einstein também foi paradoxal. Como internacionalista, defendeu a identidade do povo judeu --mas recusou a presidência do Estado de Israel quando esta lhe foi oferecida, em 1952. Como pacifista, disse que o nazismo deveria ser enfrentado com armas; como humanitário, deu pouca atenção à própria família. Não há biografia definitiva de Einstein. E provavelmente nunca haverá.

04 junho 2005

Mais Que Vencedor

"Mas em todas essas coisas somos MAIS QUE VENCEDORES por aquele que nos amou" (Romanos 8:37)

Na maratona que encerraria os jogos das Olimpíadas de Atenas, realizadas em 2004, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a prova a apenas 6 Km do final quando foi assaltado pelo ex-padre Irlandês Cornelius Horan, obrigando-o a parar por mais de trinta segundos. Com a ajuda de assistentes conseguiu retomar o percurso da prova, entrando no estádio, debaixo de aplausos da multidão, e finalizando a maratona em terceiro lugar. Mesmo não tendo subido no podium do primeiro lugar da prova, Vanderlei foi ovacionado como “mais que vencedor”. E a história que se seguiu comprovou isso; Vanderlei Cordeiro de Lima foi recebido em diversos Países como um verdadeiro herói. Foi aclamado pelo mundo inteiro como “mais que vencedor”.
Aquele que é mais que vencedor nem sempre chega em primeiro lugar, nem sempre ocupa o lugar mais alto no podium. O mais que vencedor é caracterizado pela coragem, pela determinação, pela persistência na luta; seja ele o primeiro colocado ou não.
O que Deus quer de cada um de nós não é que sejamos, necessariamente o primeiro ou que ocupemos o mais alto lugar no podium, e sim que sejamos mais que vencedores.
Homens e mulheres que lutam com perseverança, fidelidade, dedicação, empenho, e não desistem nunca, são, verdadeiramente, mais que vencedores.
E você tem uma razão especial para ser mais que vencedor se de Jesus, por Jesus e para Jesus é a sua vida. Pois o servo de Jesus é mais que vencedor como diz o Apóstolo Paulo escrevendo aos romanos: “Mas em todas essas coisas somos MAIS QUE VENCEDORES por aquele que nos amou”. (Rm 8.37).
Se você é um servo ou uma serva de Jesus, então você é mais que vencedor. Mesmo que você não seja o primeiro, faça o melhor e faça-o para Jesus. Assim sendo você será mais que vencedor.
Com carinho do seu pastor,
Pr Gilson Maroni Cabral

Gilson Maroni Cabral é pastor da Igreja Batista Viva Esperança/Brasília, formado Bacharel em Teologia na FTBSP e cursando Pedagogia na UnB. Atual presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Distrito Federal.